terça-feira, 22 de dezembro de 2020
segunda-feira, 21 de dezembro de 2020
Este ano quando me perguntaram o que queria como presente de Natal tive sempre muita dificuldade em responder. Não somos ricos, vivemos do nosso trabalho - como a maioria dos portugueses - não temos "dinheiro de família" ou imóveis arrendadas mas felizmente posso dizer que tenho tudo o que preciso.
Gratidão
Tenho as pessoas que amo - alguns mais longe do que gostaria, devido às particularidades deste ano -, tenho comida na mesa, um teto sobre a cabeça, água canalizada, luz elétrica, um sofá novo - acreditem, este sacaninha merece destaque -, dois gatos que só querem mimos e duas cadelas completamente doidas.
Divido a roupa com a minha mãe e irmã mais novas portanto, mesmo que uma de nós não tenha, provavelmente alguém terá.
Além de tudo isso, estou numa fase de destralhar. É impressionante a quantidade de coisas que acumulamos e que, mesmo sem nos apercebermos, nos vai complicando a vida. Será que precisamos mesmo de quatro pijamas polares, por exemplo? E que sentido faz guardar algum que já não usamos desde que estávamos no secundário?
Sou grata por tudo e realmente não preciso de nada portanto os meus pedidos para presente de Natal foram: sobacha - que o meu irmão me vai oferecer contrariado porque diz que é estúpido oferecer-me chá, uma consulta no oftalmologista e uns óculos novos - corria o ano de 2009 quando fui à minha última consulta e isso é assustador, e livros.
"After all this time? Always?"
Um deles é um completo capricho. Uma história que conhece de trás para a frente e que continua a apaixonar-me. Pensei que não seria nada de espetacular mas desde que o folheei no Continente que passou para a lista das próximas aquisições.
Falo da nova edição de capa dura de Harry Potter e a Pedra Filosofal. Tem ilustrações, o que já não é novidade depois das edições ilustradas, mas aqui voltámos ao formato de livro "normal" e abandonámos o formato maxi das edições ilustradas.
No entanto não são as ilustrações que o distinguem - nem faria sentido se assim fosse. É a sua - e não encontro melhor palavra - interatividade. Do que folheie no Continente vi desdobráveis e alguns segredos escondidos que mal posso esperar por explorar assim que tiver o meu exemplar nas mãos.
Posso estar a ser precipitada, mas parece-me que este será mesmo o melhor presente de Natal.
sábado, 19 de dezembro de 2020
quinta-feira, 17 de dezembro de 2020
Adoro filmes de Natal! Pronto, confessei! Adoro a pirosada, o romance e os finais felizes que normalmente lhes estão associados. Sim, porque se quiser ver desgraça vejo o telejornal.
Em honra do espírito natalício, vou facilitar-vos a vida e partilhar convosco alguns dos melhores filmes de Natal - pelo menos para mim - para que possam desanuviar e aproveitar esta época para descontrair com alguns filmes em família.
Um Natal na Califórnia [2020]
Estreou este mês, no Netflix, e tornou-se um dos meus favoritos. Joseph van Aston, empresário, é desafiado pelo dono da empresa Van Aston, que por acaso é sua mãe, a concluir uma aquisição de um rancho na Califórnia.
Joseph planeia concretizar o negócio e impressionar a sua mãe, mas tudo muda quando chega ao rancho. A irmã mais nova de Callie, a proprietário, pensa que Joseph é o jovem que contrataram para ajudar no rancho e, depois de conhecer Callie, Joseph não as corrige.
Joseph começa a trabalhar no rancho como forma de se aproximar da proprietária e conseguir fechar o negócio mas, quanto mais se conhecem, mais Joseph se aproxima de Callie e os seus objetivos mudam completamente.
É um romance de Natal com sol, terras áridas, botas de cowboy e cancro mas é a sua singularidade que nos conquista. Um filme leve e divertido para ver em família. E mais um original Netflix que vai para a lista dos meus favoritos.
Amor Com Hora Marcada [2020]
Este orginal Netflix estreou no terceiro trimestre deste ano e foi com ele que inaugurei a minha época de filmes natalícias de 2020.
Sloane é uma jovem que acredita, e bem, que não precisa de um relacionamento para se afirmar mas que está farta de ser tratada como uma velha encalhada pela sua própria família. Jackson é um jovem divertido que foge do compromisso como o diabo da cruz que está mais que saturada de mulheres que, ao primeiro ou segundo encontro começam a planear casamentos e a escolher roupa para bebés.
O encontro é aleatório mas não poderia funcionar melhor para estes dois jovens pragmáticos. Como nenhum deles está interessado em manter uma relação séria combinam estar juntos apenas nos feriados e festividades para não ouvirem a família nem estarem sujeitos a encontros com estranhos loucos.
É sem dúvida o filme mais divertido desta lista e garanto-vos que vos esperam umas belas gargalhadas.
Natal em África [2019]
Depois de o filho ir para a faculdade, Kate organiza uma segunda lua de mel para reavivar a chama do seu casamento. No entanto o marido tem outros planos e decide terminar o casamento.
Por mais devastada que esteja, Kate decide viajar na mesma, sozinha, para África. Durante um safari Kate conhece Derek, e ajuda-o a salvar um elefante bebé, ficando depois a trabalhar no santuário de elefantes.
É um romance leve e divertido que conquista pelo cenário improvável e pelos animais selvagens.